Thursday, December 27, 2007

Um post pra mim mesma.

Eu quase vi o filme Deja Vu agora. Quase vi porque dormi em muitas partes. Apesar de um exagero na ficção científica, que me deixou achando o filme até idiota em algumas partes, me fez pensar na vida. Tá, eu sei que penso muito na vida, mas eu viajei bastante com alguns aspectos daquela trama. A história é que um agente federal que investiga um acidente com um barcão (eu não sei o nome daquilo) na cidade de New Orleans acaba trabalhando num projeto secreto do governo americano que descobre como manipular o tempo e o espaço, permitindo que ele volte ao passado, consiga salvar uma mulher bonita, evite o desastre, morra heroicamente, deixe o público feminino puto achando que os dois não vão ficar juntos e acabe voltando vivinho, existindo no passado e no presente (morto em um e vivo no outro) e ficando com a mulher. É um pouco confuso, eu sei, por isso, não recomendo o filme. Mas pensando um pouco em sua idéia, há muita coisa parecida na nossa vida. Tudo tá ligado, é tudo como no filme e como em "O Efeito Borboleta". E a MINHA vida, em especial, parece ser extremamente bem arquitetada pelO Cara lá de cima. Por exemplo: eu larguei o vôlei há um tempão. Eu jogava semi-profissionalmente e amava aquilo. Mas larguei porque eu nunca passaria em medicina se não o fizesse. De fato, não passei, mas nem cheguei a tentar! E isso foi ótimo! Escolhi fazer comunicação social, porque pensar em me dedicar à medicina não me trazia nada além de um grande incômodo e o outro curso, me deixava ansiosa, com fome de estudar. Eu não teria descoberto nada disso se tivesse continuado no vôlei, porque foi durante as minhas tardes no ócio (talvez no msn) que confirmei meu gosto pelo jornalismo e pela publicidade, com as pessoas que conheci graças ao tempo livre que eu não possuía quando treinava. Depois disso, mudei de escola. Eu poderia ter ido pra qualquer uma. Eu realmente queria ir pro Leonardo da Vinci. Certo que eu podia ter virado uma patricinha ou uma perua ali, ou, pelo menos, ter amigas desse jeito. Ou, ainda pior, não ter nenhuma. Acabei indo pro Sigma. E lá, conheci pessoas incríveis, tive momentos incríveis. Estudei em uma sala de novatos, de gente humilde, ainda não contaminadas pelo vírus do " sou pop e foda " ou, por uma doença ainda pior, a do "sou pop, foda e rico, não tá vendo? Olha minhas roupas! Eu estudo no Sigma e sou filho de diplomata". Minha turma era dos agregados, dos marginalizados, dos caipiras (e não há nenhum tom pejorativo nisso, aliás, dá saudade e uma pontada de orgulho). Lá, eu fui feliz e estudei muito. Eis que eu passei na UnB. E havia tudo pra eu ter marcado outro curso nas minhas opções, porque eu tinha a ASBOLUTA CERTEZA (expressão comum vindo de mim, não?) de que não passaria. E escolhi o jornal. E passei. O destino queria que eu fosse feliz. Mais uma vez, estive com pessoas maravilhosas que me encaminharam, sem suas intenções, pra escolhas certas. Inclusive, quando a gente se dá mal, é o caminho certo do mesmo jeito. Uma paixão não correspondida, uma merda irreparável, tudo isso faz a gente aprender. O Mário, com toda a sinceridade e sutilidade do mundo, olhou pra mim há alguns dias, quando eu curtia AQUELA fossa e disse que todo mundo passa por isso, já tava na hora de você quebrar a cara mesmo, Nurês. Sim, sim! Se eu inventasse de me apaixonar pela primeira vez aos vinte e sete anos, por exemplo, o tombo seria dez vezes pior. Se eu não tivesse tomado pau no primeiro PAS, ia desleixar nos outros, nos mais importantes. Poderia vir a ser arrogante, a me sentir prepotente. E acabaria não passando lá na frente, e ficando péssima. Ou aquelas estrias, ou qualquer coisa que me deixasse envergonhada antigamente de colocar um short curto ou uma saia, serviram! Não fosse por isso, eu poderia ter me acostumado a vestir coisas minúsculas, e, sem perceber, ter feito disso um hábito( tá, isso foi exagero, existe algo na cabeça de algumas mulheres, chamado bom senso, mas a intenção é mostrar o raciocínio). Tudo na nossa vida acontece pra nos levar pra algum lugar melhor. Nós estamos no meio de uma jornada que nem um cálculo matemático, uma análise combinatória, um teorema de pitágoras (tá, eu sai do colégio, não sei o que tem a ver isso daí) chegaria num número preciso de possibilidades de decisões e de caminhos a serem tomados. Mas o que importa é que não existe aquilo do filme, a gente não volta pra mudar. Mas, o pior de tudo, é que não precisamos. É EXATAMENTE aquilo que tem de acontecer. Você precisa ser pobre pra ter todo esse caráter, ou precisa ser feio pra ser legal e não ter crescido arrogante. E todas as pessoas que passaram na sua vida, foram necessárias. TODAS. Tá, nem todas, algumas só não fazem diferença, mas também não mudam seu destino. Ele tá traçado. Ele é SUA VIDA. Mudar o que aconteceu é mudar sua vida, é mudar suas experiências, é mudar o que você é.Querer ter outra vida, ser outra pessoa não vale a pena. Se você realmente pensa assim, talvez, apenas não saiba aproveitar tudo o que passa do seu lado enquanto você está de olhos fechados. É assim que eu vou procurar viver: as merdas na vida serão nada além de parte do caminho. As coisas boas, também. E, no final, meu jardim com flores vai estar lá. Lindo, cheio de anjoas, com Deus. E eu vou olhar tudo o que passei e pensar: "eu não mudaria absolutamente nada".


Muito Obrigada, meu Deus.


"Se eu soubesse antes o que sei agora, erraria tudo exatamente igual".

Engenheiros do Hawaii

Saturday, December 22, 2007

De volta aos oito anos.


Meu jardim do Amor

No meu jardim do amor
Nasceu uma bela flor
Apesar de ser muito querida
A mim causou muita ferida

Tão logo de florzinha
passou a ser erva-daninha
Às outras flores dava fim
Destruía o jardim

Numa feita, a jardineira surtou
Pela raiz, a erva daninha, arrancou
O jardim, repleto de dor,
Nem belo dia, ganhou outra flor

Tão bela quanto aquela
Também tinha a cabeleira amarela
Tão somente era essa a semelhança
Daquela outra, restava somente a lembrança

Mas, porém, essa flor
O jardim abandonou
E a causa dessa dor
É que o buraco que ficou
É igual e tão fundo
Quanto o que a erva-daninha deixou
Manuela Marla

Adeus homens velhos, felizes homens novos.

Pra não fazer mais um post clichê de METAS de ano novo, vou fazer um sobre MERDAS que NÃO devo fazer em 2008:


-Não lembrar do cara "prazer-você-gosta-de-mim-há-séculos-e-eu-não-tô-nem-aí-supera-isso".
-Não me apaixonar por um cara "prazer-vou-te-magoar-ainda-que-te-faça-superar-o-outro"
-Não magoar um cara "prazer-vou-sofrer-por-você"
-Não ficar com um cara "prazer-pode-me-usar" pra provocar o cara "prazer-vou-te-magoar-ainda-que-te-faça-superar-o-outro" e acabar magoando o cara "prazer-vou-sofrer-por-você"


Bom, por enquanto é isso. Depois acrescento alguma coisinha ou outra. Quem sabe algo sobre minha vida profissional, pq a pessoal já deu no saco.

Saturday, July 07, 2007

É assim que começa. A gente condena tudo. Condena aquele bando de bêbado retardado e que amanhã não vai querer lembrar de nada. O mundo tá perdido.
E o primeiro gole não muda nada. É sempre a pior coisa que já inventaram no planeta. E que não dá a mínima diferença de beber o álcool da cozinha. Que nojo.
E passam anos. Anos. Anos. Os goles viram doses. A Universidade vira bar. Vem a primeira tontura, a primeira "alegria", a primeira tequila. Mas beber só pra comemorar. Hoje não é dia de Tiradentes?
Os bêbados acabam sendo muito divertidos. É engraçado não se lembrar de muita coisa. Amigo que é amigo vira o copo junto.
De repente, chega na vida algo nada agradável: eis que amanhece o inimigo, o dia seguinte. E a linda festa vai embora. Que casa mais triste. E vem o enjôo e a falta de apetite.
E eis que vem a idéia de postar no blog.

Saturday, March 24, 2007

Pérolas do jornalismo

Manu, Manu...
Não me escreva uma coisa dessas. Eu te implooooooooooooooro!!!

Encontrei essas "pérolas do jornalismo" na apostila de redação do cursinho. Achei tão engraçado que decidi compartilhar.
Enjoy it!


“Depois de algum tempo, a água corrente foi instalada no cemitério para a satisfação dos habitantes.”
(Eles deviam estar com sede coitados...)

“A nova terapia traz esperança a todos, os que morrem de câncer a cada ano.”
(Viva a ressureição!)

“Apesar da meteorologia o tempo esfriou ontem intensamente.”
(Não pagaram os direitos do El Nino. Olha no que deu...)

“Os sete artistas compõem um trio de talento.”
(Alguém tem uma calculadora?)

“A vítima foi estrangulada a golpes de facão.”
(Que horrível...)

“Os nossos leitores nos desculparão por esse erro indesculpável.”
(Em hipótese alguma!)

“Há muitos redatores que, para quem veio do nadam, são muito fiéis as suas origens.”
(Concordo plenamente)

“No corredor do hospital psiquiátrico, os doentes corriam como loucos.”
(Que coisa impressionante!)

“Ela contraiu a doença na época em que ainda estava viva.”
(Que azar, hein?)

“O aumento do desemprego foi de 0% em novembro.”
(Onde vamos parar desse jeito?)

“As circunstâncias da morte do chefe de iluminação permanecem rigorosamente obscuras.”
(Lógico, se não tem mais ninguém para iluminar!)

“O presidente de honra é um jovem septuagenário de 81 anos.”
(Acho que houve um erro de matemática.)

“Parece que ela foi morta pelo seu assassino.”
(Como será que conseguiram desvendar o mistério?)

“Ferido no joelho, ele perdeu a cabeça.”
(Bom, todo mundo fala que bebê tem cara de joelho.)

“A polícia e a justiça são duas mãos de um mesmo braço.”
(É, todo mundo já sabia que eram defeituosas...)

“O acidente foi no tristemente célebre Retângulo das Bermudas.”
(Não era “Triângulo” das Bermudas?)

“Este ano, as festas do 4 de setembro coincidem exatamente com a data de 4 de setembro, que é a data exata, pois o 4 de setembro é um domingo.”
(Um calendário, rápido!)

“O tribunal, após breve deliberação, foi condenado a um mês de prisão.”
(Sem direito a fiança?)

“Quatro hectares de trigo foram queimados. A princípio, trata-se de um incêndio.”
(Achei que fosse uma churrascada!)

“O velho reformado, antes de apertar o pescoço da mulher até a morte, se suicidou.”
(A volta dos mortos-vivos!)

“Um surdo-mudo foi morto por um mal-entendido.”
(Uhum!)

“À chegada da polícia, o cadáver se encontrava rigorosamente imóvel.”
(Ninguém assistiu a Um morto muito louco ?)

Saturday, March 17, 2007

Names, names

Entrou lá na catequese um menininho de uns 6 anos chamado MC. Isso mesmo: ême-cê.
Tá a maior dúvida lá na igreja, se chamam ele de eme-cê, de êmi-ci, ou de Mac. Não tenho nada pra dizer mesmo. É só porque achei isso algo interessante a ser estudado.

Tuesday, February 20, 2007

Pra paixões antigas, agora:

Soneto da separação

(Tom Jobim e Vinícius de Moraes)

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
(...)

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.


Engraçado que eu nunca achei que resumir alguém em um texto de autoria alheia significasse que essa pessoa não tem valor. Pra mim, era exatamente o contrário.





E chega de sentimentalismo.

Monday, February 19, 2007

Amores vêm e vão. São aves de verão.

Eu nunca te amei,

Mas amei seu jeito;
Amei seu sorriso certo e natural;
Amei o jeito como você me olhava, como me elogiava;
Amei ter o melhor ouvinte ao meu lado, ter o cara mais atencioso com minhas besteiras mais insignificantes;
Amei o fato de você ter dado atenção às minhas histerias, às minhas preocupações, às minhas alegrias;
Amei o fato de você ter estado lá sempre que precisei;
Amei seu jeito de dirigir e até seu estresse no trânsito, pedindo perdão sempre que deixava soltar um palavrão pesado;
Amei o jeito que você me beijava gostoso;
Amei o jeito que me abraçava e as inúmeras formas de carinho que me dava;
Amei a sua fé em mim e em nós;
Amei a sua insistência, a sua teimosia, o seu otimismo no namoro;
Amei seu jeito meigo, seus discursos sobre Direito que eu ouvia admirada como que ouve apaixonada um professor;
Amei seu peitoral forte, o seu colo, onde me cabia tão certinho;
Amei seu perfume, seu cheiro de você, suas mãos, seu cabelo rebelde;
Amei seu CARÁTER, que nunca deixou seu orgulho falar mais alto e que te fazia uma pessoa linda e perfeita;
Amei seu respeito incomensuravelmente grande por mim;
Amei o brilho que seus olhos ganhavam ao me ouvir falar ou falar de mim;
Amei o jeito engraçadinho que você come;
Amei todas as vezes que me contou algo que achou engraçado ou que fez outra voz divertida pra imitar outra pessoa;
Amei as inúmeras vezes que repetiu a frase "Ahhhh...Não sejamos Fariseus!", tirando, é claro, quando a usou em nossas brigas;
Amei todas as sua declarações, as mais espontâneas possíveis;
Amei a intenção dos seus presentes, muito, mas muito mais do que gostei deles mesmo;
Amei quando ficou empolgado em estudarmos e passarmos juntos na câmara, e o fato de ter ficado tristinho quando não pude ir com você pro cursinho;
Amei o jeito que ficava feliz após comer um peixe ou um Mc Tasty;
Amei todas as vezes que me corrigiu que "não é Mc Tasty, é Big Tasty.Nem Bic Tasty, nem Mag Tasty.Big Tasty, lembra de mim: grande e gostoso";
Amei quando você disse que salada fazia mal e engordava;
Amei uma parte do seu ciúme (a que não gerava briga), a que não me deixava usar certas roupas e que achava que um cara que me chamou de "querida" deu em cima de mim;
Amei o jeito que ficávamos juntos com outros casais e eu me sentia invejada por nos achar bem melhores que eles;
Amei quando você completava minha piada, quando caçoava de mim, me achando bonitinha;
Amei as horas que passei com você e amei esses poucos meses que vão ficar pra vida inteira...

Eu posso nunca ter te amado, mas você me faz falta.
Se foi o medo de tentar, se foi a fuga que me fez cometer esse erro de novo, quem tem de sofrer sou eu. Porque, no final das contas, fui eu quem perdi uma pessoa especial.

Cometer um erro é humano. Cometê-lo duas vezes...essa sou eu.

Até a vista, melhor namorado do mundo.

"Você errou, quem mandou você errar? Quem mandou?"- Vinícius de Moraes.

Saturday, January 20, 2007

A morte definitiva do amor



Eis que vejo uma cena raríssima: um casal de velhos, sentados, de mãos dadas, completamente apaixonados.Repito, uma coisa RARÍSSIMA de se ver nos dias de hoje. Amor?!Seria o amor mais uma lenda, dessas coisas que nossos pais fazem a gente acreditar, como papai noel, ou "você vai passar rapidinho no vestibular pra medicina", etc, etc?! Uma coisa é fato: se existe, o amor está entrando definitivamente em extinção.Basta analisarmos o número assustador de casos de separação!Vejam só, o casamento,uma das instituições mais antigas da humanidade, está perdido!E não pára por aí: em uma pesquisa do Fantástico, 50% dos entrevistados do sexo masculino afirmaram já ter traído sua parceira(metaaaaadeeeee!!!) contra os 25% de mulheres que afirmaram o mesmo.Um dado assustadoramente impressionante!!E, para completar, vêm os jovens com a completa vulgarização do amor e da paixão: o bendito "ficar".É, o beija-beija(pra não dizer coisa mais...mais!!) da garotada se tornou algo comum; experimentar salivas diferentes, expor-se a doenças constantemente, tornar-se "objeto" conscientemente e julgar os outros a mesma coisa; tudo isso se tornou normal e saudável. Bom, não é de admirar que os adolescentes de hoje não dêem valor aos princípios de amor, uma vez que vivemos uma época de intensa e completa banalização da sexualidade. Basta ver o corpo de mulheres semi-nuas no mais ingênuo anúncio,pais que ensinam a seus filhos que "pegar mulher" os torna "homens de verdade" e garotas que disputam entre si quem já "ficou" com mais meninos. E, para completar, ainda expomos as crianças diariamente a esse mundo perdido, mesmo sem querer, enquanto assistimos a novela das oito e não percebemos que a criaturinha está na sala, assistindo também.Imagino-me conversando a respeito de amor com meu futuro neto(e bota futuro nisso!). Ele certamente diria:"Vó, amor?!Isso é coisa do seu tempo!". É, do jeito que estamos indo, cada vez mais nos afundaremos no caos de uma sociedade sem respeito, sem valores, sem moral. E, desde já, estou evitando usar a palavra "amor", já que ela está definitivamente caminhando para sumir do dicionário..

Le monde est putary
The world is a putary
Die Welt ist ein putary
il mondo è una putary
el mundo es una putary
O mundo é uma putary!

Thursday, January 18, 2007

Tudo passa, até uva passa.Só EU não passo!!


Deu pra sentir no título: é a minha vez de lamentar meus infortúnios da vida acadêmica.
Tudo começou no dia em que eu disse "sim". Um "sim" meio sem jeito, sem conviccção alguma, mas, ainda assim, uma decisão: faria medicina. E, como todo bom aspirante a médico, posso dizer que já conhecia os sintomas que derivam dessa escolha: vida social afetada, noites viradas por conta de estudos compulsivos, etc.Mas,em se tratando de sintomas, posso dizer que o pior deles é o medo.Sim, medo, medo, medo.De ter de aprender a estudar, de precisar deixar de lado as baladas constantes, de levar várias reprovações na cara e demorar muito pra passar, de decepcionar todos aqueles que acreditam em mim e de acabar desistindo no final(se me perguntassem agora se sou uma mulher ou um rato, eu provavelmente diria "um rato").
E quando a gente pensa que o desânimo não pode piorar, há sempre aquela "tia" amiga da sua mãe pra te dizer que conhece pessoas que persistiram e conseguiram entrar no curso "após seis anos de tentiva".E ainda acham que estão te animando com isso..
Bem, não posso negar que minha fobia é um pouco exagerada, mas ela faz, no fundo, um pouquinho de sentido.As estatísticas não mentem(ebaa!!Sempre quis usar a palavra "estatísticas numa redação) :são quase 2000 alunos concorrendo por 20 vagas na Unb!!Isso dá quase 100 candidatos por vaga!
Ok, isso tudo pode ser uma fase e, como tal, um dia vai passar.Mas, e eu?Também vou passar?!

Dicas de verão

Para melhor cuidado dos dentinhos é recomendado escová-los com a escova numa inclinação de 45º e sem aplicar muita força!
Para melhor cuidado dos olhos é recomendado direcioná-los à pessoas bonitas e à paisagens extraordinárias.
Para melhor cuidado da boca é recomendado beijos inesquecíveis.
Para melhor cuidado dos ouvidos é recomendado ouvir a trilha sonora mais marcante.
Para melhor cuidado da mente é recomendado a leitura de um bom livro, ou seja, Ponto de Impacto!!!

Wednesday, January 17, 2007

Diário de bordo

Querido diário,
Hoje está muito quente na capital de Minas Gerais, mais conhecida pela Manu do submundo do crime como cidade dos Bons Homens.
Cheguei, cumprimentei, espriguicei e finalmente reli o final do livro mais esperado por mim desde o ano passado: Ponto de Impacto!
Pena que o encanto da leitura já terminou e terei de começar a ler outro livro que talvez não seja tão maravilhoso quanto este.
Enfim... não era por aí que queria começar as lamentações...
Hoje, a caminho de Belo Horizonte, parei num restaurante de beira de estrada para almoçar. Não é que eu me deparo com o time júnior do Cruzeiro?? Voltando à citação a cima, talvez aqui seja mesmo a terra dos Bons Homens!
Voltando ao começo da viagem à terra da terra vermelha (me refiro à São Paulo, ok?), me diverti muitissíssimo com minha querida tia Rô. Ela me levou pra dançar samba rock. Tudo bem. Não foi a mesma coisa de ir ao Caribeño, mas até que foi divertido, apesar do pouco número de casais que, de fato, estavam dançando.
Também fui ao cinema, mas sem grandes emoções. Fui visitar parentes do interior. Comi cachorro-quente da praça. Quase briguei com a minha prima. Sonhei acordada por causa de garotos e também pelo calor. Assisti desenho! Descobri que só tenho metade do juízo. Lamentei a falta de pontos que precisava pra entrar na UnB. Senti falta das amigas de Brasília! E finalmente decidi que esse ano eu quero que seja diferente, que EU faça a diferença.
É, passou muito rápido!
Agora tô esperando chegar a hora de voltar pra casa e encontrar as amiguinhas de infância pra botar o papo em dia e contar os detalhes dos BHs!!

Monday, January 15, 2007

Péssimo entendido.

Já faz mais de duas semanas que estou com uma dor terrível na coluna. Hoje fui no médico. O diálogo com ele:

-Mas o que você tem feito pra estragar a sua coluna? Algum esforço físico além do seu limite? Carregou peso?- perguntou o doutor

-Não. Eu tenho dançado bastante. E não alongo.

-Mas sair pra dançar é comum, não causaria uma dor assim.

-Mas o que eu danço é diferente. Tem de mexer muito, jogar o cabelo pra frente, jogar pra trás, abaixar, essas coisas- me referindo ao ZOUK

Com certeza o médico tava jurando que eu era dançarina de bar pela descrição da dança. Não tenho certeza, mas depois disso ele tava me tratando tãaaaaaaao diferente...hehehehe.

Saturday, January 06, 2007

Eita lelê, tô postando!

Alousom!
Alousoooooooom!
1, 2, 3 testando!!
Bati o pé e a mão!
pronto! Era esse o ritual pra entrar?!! hihihi!!

Tuesday, January 02, 2007

Eles passarão. Eu passarinho.

Eu tô nervosa. Todo mundo sabe o porquê. Mas ninguém deve estar como eu, então não devem ter decorado a data. Hoje sai o resultado do PAS! Em algumas horas(17, pra ser exata.É o tempo de você que está lendo isso aqui ir ao banheiro e voltar pra terminar) vou saber algo que vai definir como vai ser minha vida em 2007.
Eu tava que nem uma idiota vendo alguns profiles(em itálico, claro.Estrangeirismos nesse blog, só desse jeito."Blog" também leva itálico) de pessoas da faculdade de comunicação da UnB. Parece só ter doido lá, juro. E todos se assemelham em alguma coisa comigo, juro. Por isso, sinto que vou me encontrar lá, no meu mundinho onde todo mundo se entende, ou não.Mas isso não importa, juro. O que importa é que vou finalmente deixa os ésteres, os logaritmos, as geografias e sinto que vou fazer algo que gosto.Juro.
E digo mais: chega de juros!
Acho que a essa altura do campeonato não sei mais de nada sobre nada.E sobre nada vou escrevendo, porque afinal, é só disso que entendo. E sou phd em Nada. Juro! E cheeeeega de juros!
Cara, eu sei que é normal a gente não passar e tals. Eu só não sei de nada porque ainda não planejei meus estudos daqui pro meio do ano, quando tiver outro vestibular, outra oportunidade pra se estressar novamente.E também não pensei em cursinho. Não pensei em nada. E em nada é no que penso mais, já falei! E porra, não sou a Daniela! Não sou organizada, não tenho força de vontade, não sou metódica, não sou perfeita com os estudos. Não sou nada! Por isso, eu mesma não me entendo!Porque do que eu entendo é de...nada não, deixa pra lá. Nada sim, aliás. Deixa pra lá de novo.Nada a ver. Nada, nunca, never, não!
É desse jeito que as pessoas começam a enlouquecer. Pensam demais em alguma coisa, ficam com síndrome do Pânico, essas coisas todas. Daí, não pensam em mais nada. Eu já tô nesse estágio. E em nada(se eu disesse "tudo", soaria muito paradoxal) do que eu tô pensando, eu tô escrevendo.
Cara, vou dormir. Se eu continuar desse jeito, não sobra nada da minha sanidade.Nada! Juro!
E cheeeeeeega de juros!!!