Tuesday, February 20, 2007

Pra paixões antigas, agora:

Soneto da separação

(Tom Jobim e Vinícius de Moraes)

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
(...)

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.


Engraçado que eu nunca achei que resumir alguém em um texto de autoria alheia significasse que essa pessoa não tem valor. Pra mim, era exatamente o contrário.





E chega de sentimentalismo.

1 comment:

Lara said...

Homens...
não precisamos deles!
Mas o que fazer se os queremos??!!

Que situação!